“Nós é que somos o Sistema /
Ai, o Sistema Solari /
Sempre houve muita celeuma /
C’o modo de nos arrumari!”
refrão do Bálho dos Planetas in Auto do Universo

O texto do "Auto do Universo", da autoria dos criadores do projeto será uma combinação, uma amálgama, de um texto de carácter científico com intervenções mordazes no linguajar escatológico do elemento mais intenso, o "apresentador", o "guia" do espetáculo, o Mestre-Salas!

O texto dramático é constituído por um único ato, dividido por cenas, pontuado por momentos musicais, como sejam, as típicas saiadas planetárias e bailinhos intergaláticos. A forma de escrita utilizada, remonta à tradição do repertório popular.

A música é um vetor fundamental nos Bonecos das Maltezas, é ela quem chama o público com arruadas de tambores na rua, sendo uma constante nos espetáculos, em toda a encenação e até no movimento dos próprios bonecos. Por todo o Alto Alentejo, segundo consta nas recolhas de Armando Lesa, "era costume ouvir-se cantar as saias e dançar-se os fandangos, as contradanças com um orientador e ouvir-se a guitarra, os bandolins, a harmónica e o pífaro."

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